26.2.07

P.193: Razões para perder a cabeça

Pequena curiosidade histórica.
Acontece a qualquer um perder a cabeça. Mas convenhamos que com as estátuas da Antiguidade a tendência é muito acentuada.
Sempre pensei que fosse questão de fragilidade: região cimeira, pescoço delgado… Mas não é só! Que me desculpem os vigários se pareço tentar ensinar-lhes o Padre Nosso, mas para aqueles que se mantêm na ignorância em que eu estive até há bem pouco tempo, direi que há uma outra razão de peso. É que muitas das estátuas eram esculpidas sem cabeça. Deixava-se o pescoço rematado de forma a poder levar, depois, a cabeça de quem mais conviesse, de quem estivesse no poder na altura, do glorificado pela campanha, de quem encomendasse… E quando cessasse o poder, o dinheiro ou a glória, o mesmo corpo, de envergadura e formas disfarçadas pela toga ou pelo vestido pregueado, podia bem ser decapitado do rosto do defunto ou deposto e ganhar a cara de novo afortunado. Simples economia e pragmatismo.
Assim se explica que muitas estátuas tenham chegado até nós em estado de boa conservação, mas separados, e por vezes mutuamente perdidos, a cabeça do tronco e membros.

25.2.07

P.192: Tiens

... nous avons, presque toutes, un côté Lou Lou...?! Oui, c'est moi!
C'est pas grave, si c'est pas exagéré...


Étrange effet. Bel effet...?
Juste l'envie de jouer avec les photos que j'ai
et envie de parler une langue que j'oublie!

P.191: Falsos gémeos


23.2.07

P.190: Eles ainda andam por aí...!

Ela veio, conduzindo a custo o carro cheio de compras, que se desviava do trilho no piso irregular. Pesada, roupas velhas e mal combinadas e aquele ar de desleixo que tem quem não ouve um elogio há muito.

Abriu a mala do velho Mercedes e começou a transferência. Pensei-a sozinha, mas afinal viera o casal. O macho, igualmente nédio, mas sem dúvida sentindo-se muito menos “culpado” por isso, apareceu em passo molenga, arregaçando as calças, de forma a ajeitar bem as partes contra o gancho, que os c* grandes querem-se bem arrumados!

Dirigiu-se à porta do condutor e entrou. Ela não levantou sequer o olhar e continuou a custosa arrumação. Para “adiantar serviço”, o tipo ligou o motor. Estavam mesmo à minha frente e olhei com preocupação a mulher que atrás do carro, e agora envolta em fumo, terminava sozinha a tarefa de encaixar cervejas no espaço disponível.

Fechou a mala e dirigiu-se deselegantemente ao parque dos carrinhos a deixar o dela e a recolher a moeda. Ele, visivelmente impaciente, batia as mãos no volante. Fulminei-o com o olhar e fiz um sinal de desaprovação. A minha tolerância para estas coisas vai-se esgotando e temo que um dia uma cena assim não me deixe quieta no meu lugar, com risco, claro está, de levar uma descompostura por me meter onde não sou chamada!

Talvez incomodado com a expressão da minha reprovação, ou talvez não, o homem arrancou e apanhou a mulher no caminho, detendo-se apenas o tempo mínimo para ela içar o corpo cansado para dentro do veículo e partirem esbaforidos…

Palhaço!
(E como diria a Emília do Barreiro: Habia de le dar uma coisinha má, que num matasse, mas que moesse munto...! Que Deus me perdoie!)

22.2.07

P.189: Ousadia!

Esteve para seguir esta fotografia para o jogo Fotodicionário desta semana, a representação mais próxima que tenho de uma caravela ou nau dos nossos descobrimentos marítimos. Tivesse o veleiro um ar menos recreativo e mais ousado e seria esta mesma a escolhida.

Não passo pel’Os Lusíadas ou pela Mensagem, ou por narrativas sobre Gil Eanes e sobre Fernão de Magalhães, que já li, sem render interiormente homenagem à ousadia desses desbravadores de mares desconhecidos que foram os nossos marinheiros de outras eras!
A expedição de Magalhães, por exemplo, durou três anos de incertezas, de traições, de dificuldades, de tédio, de lutas, de morte, de sobrevivência, de tenacidade... Três anos de destino incerto, capazes de revelarem o melhor e o pior do Homem.
É difícil avaliar a consciência da época sobre o nível de conhecimento existente, mas visto assim, a esta distância, era tanta a aventura, tanto o que ficava nas mãos do acaso…!
Quanta ousadia! Quanta coragem!

Fernão de Magalhães
(…)
Dançam, nem sabem que a alma ousada
Do morto ainda comanda a armada,
Pulso sem corpo ao leme a guiar
As naus no resto do fim do espaço:
Que até ausente soube cercar
A terra inteira com o seu abraço.
(…)

Mensagem, Fernando Pessoa

P.188: :-(

(e uma pergunta assumidamente inocente:
como é que os americanos puderam escolher o outro?!!...)

20.2.07

P.187: Outros carnavais


As televisões reportam, por estes dias, os carnavais genuinamente portugueses, começando, de Norte para Sul, em Estarreja! :-))
Que Deus as ouça e no dia do juízo final, chegado o momento de prestar contas sobre o mau gosto, nos absolva, inocentes que somos, do Douro para cima, deste mal sazonal da imitação e do postiço, do piegas e do frouxo…
O carnaval em moldes tradicionais, por aqui ainda se pratica nas aldeias, mas não dá espectáculo para a televisão. Faz-se com disfarces de roupas velhas, trocados por vezes os sexos, bisnagas de água e sacos escondidos de farinha. Faz-se de ousadias e de momices que não se têm no resto do ano. Faz-se, também, de ementas fortes de despedida da carne, com orelheira, chispe, moura, salpicão, costela e barriga de porco… Pode até dar um figadeirazita, curada depois a chá de cidreira, mas vale bem a pena!...

19.2.07

P.186: Lusitânia

Mais uma viagem no tempo, desta vez à Emerita Augusta romana. Não há exagero no que digo. Tal como do topónimo Mérida se chega perfeitamente a Emerita – desfeita a aférese e a sonorização, fenómenos fonéticos da evolução da palavra –, também da actual Mérida, cidade sem grande beleza da extremadura espanhola, se chega à bela Emerita romana, capital da Lusitânia, que o tempo não devorou. E é isso, sobretudo, que surpreende: a quantidade de vestígios em estado observável e compreensível: teatro, anfiteatro, circo máximo, templos, pontes, aquedutos, barragens, casas… e mosaicos, mosaicos lindos e preservados, como nunca antes vira!! Chronos foi misericordioso!

E os descendentes dos emeritas romanos (sendo que “emerita” quer dizer soldado, oficial do exército, reformado; e sendo eles os fundadores da cidade, quando o Império, já estendido e consolidado, não precisava dos seus serviços), estes habitantes da cidade no séc. XX e XXI, se não souberam criar uma beleza nova, conseguiram, pelo menos, preservar a antiga, reerguendo os monumentos com os destroços encontrados em cada local, substituindo estátuas, frontões, mosaicos por réplicas, que recriam o ambiente original, e levando os verdadeiros para um museu onde se gasta, com gosto, pelo menos uma tarde.

E em casos em que o moderno colidiu com o antigo, uma solução observada em dois empreendimentos: preserva-se o antigo ao nível da cave e do rés-do-chão; criam-se as condições de visibilidade, de visita. E, por cima, ergue-se o novo projectado! Não é, talvez, o ideal, mas pareceu-me uma boa alternativa à inviabilização da recuperação do património histórico e de novos projectos de construção, como já se tem visto em Portugal, com prejuízos para todos.

Ficam algumas fotografias que, apesar do tempo bisonho, dizem talvez mais do que as palavras.

15.2.07

P.185: Nos bastidores da magia...

Já alguma vez visitaram o miolo de um teatro, o estranho e interessantíssimo mundo que envolve o palco por todos os lados e que o espectador desatento não chega a suspeitar? Recomendo vivamente!


Amanhã, Miss Daisy...

14.2.07

P.184: Vida(s)


Contra a corrente, valorizo muito a vida que tenho! Não sei claramente se é bom, se é mau. Pode até ser uma sinal de pequeno-burguesa acomodada, como o “triste de quem vive em casa/contente com o seu lar” de Fernando Pessoa…
A verdade é que me acontece frequentemente constatar a felicidade que tenho por isto ou por aquilo, não só em contraste com outros e outras vidas que conheço mais ou menos bem, como mesmo em contraste comigo, noutros tempos! :-)

Hoje, por exemplo, quebrei um dos meus hábitos de privilegiada da sorte e fui a uma grande superfície ao fim da tarde. Nada melhor para retemperar forças do que fazer esta experiência, ver a azáfama cansada do trânsito e das compras do fim do dia e pensar: eu já não preciso disto! Ou, pelo menos, eu raramente preciso disto. Exemplo corriqueiro e, no entanto…

Tudo melhora! É certo que já não é possível comer descuidadamente sem variar o peso, nem encurtar drasticamente as horas de sono sem perder frescura no olhar. Mas muita coisa melhora! O amor torna-se mais sabedor e intenso, o dinheiro um pouco menos escasso, o sono matinal menos necessário. A selecção do válido e do importante clarifica-se e a actuação mais certa em cada situação surge com mais naturalidade. A lição de ontem mostra como tudo o que se cobre de negro, a dado momento, se há-de desanuviar em dias de tempo bom! E essa constatação, inequívoca, dá forças na adversidade.

E depois… A vida tem tanto para oferecer! Desistir dela por A ou por B, quando existe todo um alfabeto de hipóteses de realização?!...

Escrevo isto pensando no universo crescente de depressões, de depressivos que povoam o nosso mundo. Imagino que as razões de tal estado estejam num véu que se forma e que esconde as possibilidades em aberto, a beleza, de um mundo ainda possível…
Há redutos. Há reservas de belo. Há que afirmá-lo com convicção, quanto mais não seja para recuperar para um cepticismo construtivo os sofredores capazes de se tornarem em opositores. E, com isso, limpar-lhes a alma.

13.2.07

P.183: Fotografia do peso

Fazes-me lembrar que o peso não tem por vezes cor definida. O peso não tem forma. Não tem fotografia possível!
O peso é este querer-te e abraçar só a vontade. O peso é um vazio de toneladas por dentro de mim.
O peso é… saber de bombas que explodem e pensar em ti. O peso é a latitude diferente. O peso é o silêncio involuntário, que agora atordoo de música pesada.
Meu amor, pesa-me…! Entende-me, para que pese menos.

11.2.07

P.182: Agora que passou...

Devo ter um ar esclarecido. É só o que posso concluir, depois de ter conseguido passar por esta campanha de tantos movimentos cívicos, e com participação de partidos, sem que nem uma só alma se me tenha dirigido para tentar aumentar-me o conhecimento. É disso que deve fazer-se uma campanha para um referendo destes, ou estarei enganada? Informação, esclarecimento, princípios, realidades, avaliação dos perigos, medição de consequências…

Não vi isso e, como tal, não posso concordar com os elogios ao civismo e elevação da campanha!
Tive talvez azar. É que a mim só me coube ver gente ridiculamente envergando t-shirts sobre roupas mais quentes, algumas de estranhos dizeres (Vota Não. Jesus ama-te.)!!!, bonés, bandeiras. Ver grupos com música, ar de festa e balões!! Deambulando e proferindo, aqui e ali, algumas banalidades.
Coube-me, também, nos breves instantes de conferir resultados nos telejornais desta noite, ver sorrisos de triunfo, palmas, assobios e quase jurava que ouvi alguém gritar um “bis!”...

Perante uma realidade feia e incontornável, nenhum resultado deve ser motivo de festa, mas uma responsabilização para os defensores de ambos os lados.
Espero que a “grande mobilização cívica” não se extinga ao último rufar de tambor desta festa sem razão…

P.181: Sobre certas formas de abismo

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,/Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa, Mensagem

(Cabo Espichel, Abril 2005)


Somos um país cheio de recortes de abismar… abismos de terra caindo sobre abismos de mar!

8.2.07

P.180: 7.777…!!!!!!

A acreditar no meu contador de visitas, hoje, às 17h01, recebeu este espaço que venho construindo o seu sétimo milésimo septingentésimo septuagésimo sétimo visitante…!! (Ufa! Que número complicado! ;-) )

O que se vê nesta blogosfera são comemorações de números mais avultados e representativos, em espaços muito concorridos. Mas uma tão perfeita sucessão de setes, número por demais simbólico desde tempos imemoriais, pareceu-me digna de um sinal. Um arco-íris neste dia de chuva e sol!
Ficam os dados:

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IP Address: 83.55.141.# (Telefonica de Espana)
ISP: Telefonica de Espana
Location Continent: Europe
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Spain (Facts)
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City: Arucas
Lat/Long: 28.1167, -15.5167
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(imagem googleada; clicar para identificar a origem)

P.179: Tiques e manias

Trava-se uma pequena batalha em minha casa, surda, toda feita de uma incompreensão mútua sem nome. Ordenamento? Geometria? Gestão racional? Concepção do belo? Harmonia?... Uma? Todas elas?

A mão que limpa às vezes o pó dispõe obliquamente os objectos, em “cascata”, em “vitrina”, tudo “mostrando o melhor ângulo”…! A minha mão vem repor a ordem rectilínea, paralela, perpendicular! Há coisas que mudam de sítio, de alinhamento, frequentemente. Rectifico e nada digo, porque sei que andou naquele gesto de ajeitar uma vontade de fazer bonito… Mas interrogo-me: que pensará quando, a cada dia, vem encontrar, invariavelmente, os objectos deslocados?! Será o meu desleixo ou a minha teimosia que lhe virão à ideia?

Nas arrumações, o mesmo diferendo! Se ambas perfilhamos a teoria de que a casa se quer arrumada e tudo tem o seu lugar, a minha ideia não é a sua: a de que o lugar certo é onde houver lugar…! Passo às vezes tormentos a procurar nos sítios certos as coisas que foram parar algures, onde havia uma frincha, um buraco, um espaço disponível!

Salva-se o frigorífico onde, em virtude da minha escolha exclusiva de caixas plásticas cúbicas e paralelepipédicas, o aproveitamento correcto do espaço fica quase totalmente garantido.

Lembro-me vagamente de fazer uns testes pseudo-psicológicos (ou teriam alguma razão de ser?) de execução de desenhos que, segundo o predomínio das formas geométricas utilizadas, conduziam ao traçado de um perfil em que a sensibilidade, a emotividade e a racionalidade se confrontavam e mediam… Penso às vezes neles quando me auto-analiso nesta minha vertente doméstica. Penso também no tempo que vinca na personalidade, como no rosto, os traços de cada um…!

6.2.07

P.178: Centenário_I (4)


Lisboa

«Lisboa é bonita. (…) E de cada colina onde a gente se debruça é um pasmo sem limitações que abrange o céu e a terra na mesma agradecida emoção. Sobre a toalha límpida do rio cai luz a jorros duma lâmpada hialina, escondida no tecto azul do cenário; e o movimento ritmado das embarcações, o perfil recortado do casario e o enquadramento dos longes arredondam a beleza da tela, dando-lhe realidade. E, quer queira, quer não, o espírito fica rendido a uma bênção de cor, de grandeza e de harmonia. (…)
Seja como for, a nação não morre de amores por Lisboa, e sabe-se que Lisboa lhe paga na mesma moeda. É uma mútua hostilidade latente, que os anos não suavizam. O grito doloroso e revoltado que ainda hoje ecoa pelas serras da Beira – «O país não é o Terreiro do Paço!» – exprime uma parte desse desencontro; a ironia e o superior desdém com que o lisboeta fala da província, é outra imagem dele. (…)
Enamorado de si, morreu Narciso à beira de um regato onde se mirava. E as ninfas, compadecidas da sua desgraça, pediram aos deuses que o transformassem numa flor.
Narcisos que fomos também um dia, esperava-nos um destino igual ao do filho de Céfiso. Lisboa é essa flor em que o destino nos transformou; o Tejo o rio onde nos perdemos a contemplar a própria imagem».
Miguel Torga, Portugal
(meus sublinhados)

3.2.07

P.177: Gripes, resfriados e outras maleitas

Há já vários anos, para uma aula, escolhi para leitura e análise um artigo da imprensa francesa que dava conta do grande incremento dos serviços de saúde ao domicílio sentido em França. Apresentavam-se números, claríssimos, da tendência de subida quer da oferta – através de diversas instituições públicas e privadas –, quer da procura, sobretudo nos centros urbanos. Apresentavam-se as vantagens, centradas principalmente na segurança e comodidade, e reflectia-se, também, sobre os inconvenientes, estes mais baseados na perda de uma relação continuada e privilegiada com um só profissional de saúde.
Fiquei, no entanto com a ideia, na altura, de que caminhávamos (nós, sociedades modernas…) irreversivelmente nesse sentido e congratulei-me. É penosa, em muitas situações, a deslocação a um centro de saúde, hospital ou clínica, o tempo de espera, em sofrimento, nas insalubres salas de que já tive oportunidade de falar aqui… Mas, ou as pequenas cidades ficaram à margem desta evolução, ou as previsões não estavam certas. A verdade é que por cá continuamos sem alternativa! E com merecido ou imerecido 7º lugar no “ranking” das cidades portuguesas, lá temos que ir, quando nos bate o vírus à porta, comungar, com indispostos parceiros, do mesmo e de outros males…
(Ilustração: postal da Unicef)

1.2.07

P.176: Tempo(s)

O da maturação. __ O do envelhecimento. __ O da usura. __ O da gestação. __ O contado. __ O sentido. __ O disto. __ O daquilo. __ O atmosférico. __ O bom. __ O mau. __ O meu! __ O sazonal. __ O passado. __ O presente. __ O futuro? __ O que escorre. __ O que pesa. __ O que ensina. __ O que voa… __ O verbal. __ O imaginado. __ O real. __ O nosso. __ O velho. __ O novo.


Participação no Jogo Fotodicionário