P.190: Eles ainda andam por aí...!
Ela veio, conduzindo a custo o carro cheio de compras, que se desviava do trilho no piso irregular. Pesada, roupas velhas e mal combinadas e aquele ar de desleixo que tem quem não ouve um elogio há muito.
Abriu a mala do velho Mercedes e começou a transferência. Pensei-a sozinha, mas afinal viera o casal. O macho, igualmente nédio, mas sem dúvida sentindo-se muito menos “culpado” por isso, apareceu em passo molenga, arregaçando as calças, de forma a ajeitar bem as partes contra o gancho, que os c* grandes querem-se bem arrumados!
Dirigiu-se à porta do condutor e entrou. Ela não levantou sequer o olhar e continuou a custosa arrumação. Para “adiantar serviço”, o tipo ligou o motor. Estavam mesmo à minha frente e olhei com preocupação a mulher que atrás do carro, e agora envolta em fumo, terminava sozinha a tarefa de encaixar cervejas no espaço disponível.
Fechou a mala e dirigiu-se deselegantemente ao parque dos carrinhos a deixar o dela e a recolher a moeda. Ele, visivelmente impaciente, batia as mãos no volante. Fulminei-o com o olhar e fiz um sinal de desaprovação. A minha tolerância para estas coisas vai-se esgotando e temo que um dia uma cena assim não me deixe quieta no meu lugar, com risco, claro está, de levar uma descompostura por me meter onde não sou chamada!
Talvez incomodado com a expressão da minha reprovação, ou talvez não, o homem arrancou e apanhou a mulher no caminho, detendo-se apenas o tempo mínimo para ela içar o corpo cansado para dentro do veículo e partirem esbaforidos…
Palhaço!
Abriu a mala do velho Mercedes e começou a transferência. Pensei-a sozinha, mas afinal viera o casal. O macho, igualmente nédio, mas sem dúvida sentindo-se muito menos “culpado” por isso, apareceu em passo molenga, arregaçando as calças, de forma a ajeitar bem as partes contra o gancho, que os c* grandes querem-se bem arrumados!
Dirigiu-se à porta do condutor e entrou. Ela não levantou sequer o olhar e continuou a custosa arrumação. Para “adiantar serviço”, o tipo ligou o motor. Estavam mesmo à minha frente e olhei com preocupação a mulher que atrás do carro, e agora envolta em fumo, terminava sozinha a tarefa de encaixar cervejas no espaço disponível.
Fechou a mala e dirigiu-se deselegantemente ao parque dos carrinhos a deixar o dela e a recolher a moeda. Ele, visivelmente impaciente, batia as mãos no volante. Fulminei-o com o olhar e fiz um sinal de desaprovação. A minha tolerância para estas coisas vai-se esgotando e temo que um dia uma cena assim não me deixe quieta no meu lugar, com risco, claro está, de levar uma descompostura por me meter onde não sou chamada!
Talvez incomodado com a expressão da minha reprovação, ou talvez não, o homem arrancou e apanhou a mulher no caminho, detendo-se apenas o tempo mínimo para ela içar o corpo cansado para dentro do veículo e partirem esbaforidos…
Palhaço!
(E como diria a Emília do Barreiro: Habia de le dar uma coisinha má, que num matasse, mas que moesse munto...! Que Deus me perdoie!)
1 Comments:
Eles andam mesmo por aí...hehe..jinhos e um bom fim de semana ;)
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