30.10.05

Página 23: Coincidências...

Reencontros

Tem-me acontecido de tudo: pessoas que estou anos sem ver e reencontro como se as tivesse deixado na véspera; pessoas com quem não há reencontro possível porque o que era encontro em desencontro se volveu, ou nem sequer – o que é pior – há desencontro. Só desconhecimento.
João Bénard da Costa in Público, 30.10.05

26.10.05

Página 22: Bom dia para ti também!

Apaguei a luz. Bati a porta. Dei a volta à chave. Desliguei o interruptor. Passei a off. Fechei as portadas. Corri o fecho. Saí.
Acabou! Encerrei a espera.

23.10.05

Página 21: Elogio


- Tens um olhar limpo!...
- Sim?! (Soube bem ouvi-lo… Obrigada!)

18.10.05

Página 20: Quando outros o dizem...

«(…) E havia ainda aqueles fadados para a tragédia, os amores que se encontravam e cedo percebiam que o encontro era afinal efémero, furtivo, um mero sopro na corrente do tempo, um cruel interlúdio antes da dolorosa separação, um beijo de despedida no caminho da solidão, a alma abandonada pela sombria angústia de saberem que havia um outro percurso, uma outra existência, uma passagem alternativa que lhes fora para sempre vedada. Esses eram os infelizes, os dilacerados pela revolta até serem abatidos pela resignação, os que percorrem a estrada da vida vergados pela saudade do que poderia ter sido, do futuro que não existiu, do trilho que nunca percorreriam a dois. Eram esses os que estavam indelevelmente marcados pela amarga e profunda nostalgia de um amor por viver».
José Rodrigues dos Santos

12.10.05

Página 19: Véspera


Pasión

No me olvides que yo me muero
Amor
Mi vida sufrimiento
Yo te quiero en mi camino
Por vos
Cambiaba mi destino

Ai! Abrázame esta noche
Y aún que no tengas ganas
Prefiero que me mientas
Tristes, breves, nuestras vidas
Acércate a mi
Abrázame a ti, por Dios
Entrégate a mis brazos

Tengo… un corazón penando
Yo sé
Que vos está escuchando
Con… mil lágrimas te quiero
Pasión
Sufrí amor sincero

Ai! Abrázame esta noche
Aún no tengas ganas
Prefiero que me mientas
Tristes, breves, nuestras vidas
Acércate a mi
Abrázame a ti, por Dios
Entrégate a mis brazos

Ana Carolina e Rodrigo Leão

10.10.05

Página 18: Esbracejar

6.10.05

Página 17: Salve...!

Amar… amar
Manter a chama
Avivar a imagem
Restaurar-lhe o colorido
Acalentar a esperança
Não sucumbir… não desistir…
Tentar em cada dia
Erguer a vida!

5.10.05

Página 16: Quando outros o cantam...

Deixar a luz entrar
Sentir de novo
Aquela dor
Deixar a luz entrar

Perdoar…
Há tanto tempo
Que eu queria mudar
A pouco e pouco respirar
Aquele amor que foi…

Perdoar…
Sentir de novo
Aquela dor
A pouco e pouco respirar
Aquele amor que foi
Vivido e esquecido
Em segredo
Como ninguém!

Perdoar…
Como perdoar?
Há tanto tempo
Que eu queria mudar
Queria voltar…
Ah voltar
Deixar o dia passar
Devagar
Assim ficar…

Amor ficou por respirar…
Amor ficou por respirar…

Sentir de novo
Aquele amor
A pouco e pouco consolar
Aquela dor que foi
Vivida e sofrida
Em silêncio…

Chegar de novo
Sentir o amor
Voltar a casa sem pensar
Deixar a luz entrar
Esquecer aquela mágoa
Sem ter medo
Como ninguém!

Perdoar…
Encontrar
Poder encontrar
Todas as coisas
Que eu não soube dar
Saber amar…

Perdoar…
Saber perdoar
Há tanto tempo
Que eu queria mudar
Queria voltar
Aceitar
Deixar que o tempo
Te faça voltar
Saber esperar…


A Casa, Ana Carolina e Rodrigo Leão

4.10.05

Página 15: Palavras para um poema que não quero

aridez, secura, deserto, abandono, vazio, estagnação, apatia, aversão, monotonia, tristeza, solidão

3.10.05

Página 14: Nostalgia

N.

2.10.05

Página 13: Rumo


Trilhos, caminhos só de andar, caminhos de ir por ir, sem rota no caminhar…