3.2.07

P.177: Gripes, resfriados e outras maleitas

Há já vários anos, para uma aula, escolhi para leitura e análise um artigo da imprensa francesa que dava conta do grande incremento dos serviços de saúde ao domicílio sentido em França. Apresentavam-se números, claríssimos, da tendência de subida quer da oferta – através de diversas instituições públicas e privadas –, quer da procura, sobretudo nos centros urbanos. Apresentavam-se as vantagens, centradas principalmente na segurança e comodidade, e reflectia-se, também, sobre os inconvenientes, estes mais baseados na perda de uma relação continuada e privilegiada com um só profissional de saúde.
Fiquei, no entanto com a ideia, na altura, de que caminhávamos (nós, sociedades modernas…) irreversivelmente nesse sentido e congratulei-me. É penosa, em muitas situações, a deslocação a um centro de saúde, hospital ou clínica, o tempo de espera, em sofrimento, nas insalubres salas de que já tive oportunidade de falar aqui… Mas, ou as pequenas cidades ficaram à margem desta evolução, ou as previsões não estavam certas. A verdade é que por cá continuamos sem alternativa! E com merecido ou imerecido 7º lugar no “ranking” das cidades portuguesas, lá temos que ir, quando nos bate o vírus à porta, comungar, com indispostos parceiros, do mesmo e de outros males…
(Ilustração: postal da Unicef)

2 Comments:

Blogger alexhighrise said...

I wonder what you're writing about...

fevereiro 04, 2007 12:40 da manhã  
Blogger A. Pinto Correia said...

A saude por cá retrocede. Poderiamos denominar as medidas deste ministro por "no poupar é que está o ganho", que é exactamente o que ele está a fazer.
Beijo

fevereiro 06, 2007 3:48 da tarde  

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