28.2.06
22.2.06
21.2.06
19.2.06
16.2.06
Página 64: Cavaleiro andante

Mas ali fico, por falta de alternativa ou de coragem. Parar e ver. Com o olhar descrente, cheio do mesmo, cheio de sempre.
Aparece, assim, no meio do nada que são os outros, e fala do Douro, abracadabra!
E agora?!
Tem cambiantes o azul. Estendem-se os membros para a jornada. Procura-se coragem, com olhar expectante. E, no lugar do sempre, a esperança!
Tem cambiantes o azul. Estendem-se os membros para a jornada. Procura-se coragem, com olhar expectante. E, no lugar do sempre, a esperança!
14.2.06
Página solta

Nota: Qualquer semelhança dos fotografados com pessoas actualmente existentes é pura coincidência... e nenhum foi namorado da autora de blogue :-)
13.2.06
Página 63: Palavras nossas
Desafiamo-nos com palavras que correm à nossa frente, a par, entrelaçadas, em jogos de empurra e de escondidas, vibrantes ou serenas.
Paramos às vezes a vê-las, curiosos de aonde nos levam. Momentos breves que se dissolvem em sorrisos de que brotam as novas palavras que lançamos na corrida.
E com elas enchemos de vida o horizonte!
Paramos às vezes a vê-las, curiosos de aonde nos levam. Momentos breves que se dissolvem em sorrisos de que brotam as novas palavras que lançamos na corrida.
E com elas enchemos de vida o horizonte!
««««««»»»»»»
[A "pedido" da semcantigas e do JL republico a fotografia que começou por ilustrar este apotamento. Ficam, então, a rua Nova da Alfândega e uma sala de aulas da Casa da Música, ambas no Porto. Existem relações entre elas e as mais evidentes estão longe de ser as mais interessantes!... Mandem sempre!]

11.2.06
10.2.06
7.2.06
Página 59: Les deux amies

«As duas amigas no divã estão imóveis e cansadas. Com uma brincadeira, interrompeu os seus jogos ardentes. Não vou repetir as suas palavras, Marquet. Mas como poderia não me perturbar com a sua transposição? Estes pequenos modelos conversadores tinham apenas a graça pueril do seu corpo e, na flor do decote, a frescura da primavera de Paris. Como concebeu estas figuras? Eram só pequenos seres simples. Nada nelas era ambíguo e nada nas suas palavras fazia pressentir a gravidade dos seus quadros. São graves como a fatalidade. O seu erotismo é doloroso».
George Besson, 1920
6.2.06
4.2.06
Página 57: Hoje como ontem

Palavras bonitas e bem intencionadas. Mas o português é traiçoeiro…
E logo me vem a recordação, longínqua, de uma história protagonizada pela avó D., num tempo em que a declaração de amor se formalizava, obrigatoriamente, pela escrita:
«… Nutro por si, senhora, os mais nobres e sinceros sentimentos. Penso que sou correspondido no meu amor. Enganarei-me?». Resposta certeira e implacável: «Enganarou-se».
Como escapar a tão pesada tradição familiar?!
3.2.06
Página 56: Pedido
Não me digas para escrever quando o que quero é viver.
Não me digas que homens interessantes parecem os nossos avós.
Não me digas que vais dormir e me deixas, perdida na noite e com medo de mim, às nove e meia!
Não comas na minha frente as sobremesas da avó Matilde com esse corpinho de enguia sem esforço.
Não rejeites a meio a caipirosca, quando já anseio por uma segunda.
Não me digas, ciclicamente, que isto dos blogs... tu sabes... para depois seres uma das mais activas blogueiras.
Não me digas que homens interessantes parecem os nossos avós.
Não me digas que vais dormir e me deixas, perdida na noite e com medo de mim, às nove e meia!
Não comas na minha frente as sobremesas da avó Matilde com esse corpinho de enguia sem esforço.
Não rejeites a meio a caipirosca, quando já anseio por uma segunda.
Não me digas, ciclicamente, que isto dos blogs... tu sabes... para depois seres uma das mais activas blogueiras.
Sobretudo, não exclames que ele é bonito, quando to mostro e te digo que o perdi, que o perdi…