Página 64: Cavaleiro andante
No imenso, parado, inebriante azul, tolhidos os movimentos pelo tédio, aguardo. Nem sei o quê, nem quem, nem se me compete ainda aguardar o que quer que seja.
Mas ali fico, por falta de alternativa ou de coragem. Parar e ver. Com o olhar descrente, cheio do mesmo, cheio de sempre.
Aparece, assim, no meio do nada que são os outros, e fala do Douro, abracadabra!
E agora?!
Tem cambiantes o azul. Estendem-se os membros para a jornada. Procura-se coragem, com olhar expectante. E, no lugar do sempre, a esperança!
Tem cambiantes o azul. Estendem-se os membros para a jornada. Procura-se coragem, com olhar expectante. E, no lugar do sempre, a esperança!
4 Comments:
Não! Se acaba a esperança, acaba a escrita.
Queres assim tanto ver-te livre deste blogue?!
É por isso que o blogue do Pirata não existe ou existe apenas para uns quantos eleitos sem esperança?
M, eu leio-te. Nem sempre te comento, mas leio. Ora e saio daqui mais rico. E mais porbre de beijos. Porque te deixo um. :-)
pois é! o olhar muda logo! e depois o corpo todo, a pele, os cabelos, o sorriso, o hálito, os suores....milagre!
:-))
será que usar óculos tem a ver com essa esperança?! miopia, estigmatismo, vista cansada? apaixona-te quisso pássa!
:-))
Maldita descrença. Digo eu também, que sei desse amrgo.
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