Página 104: Partilhas...

... ou o quase nada em metades...

Página 103: A limpar os santos não ajudam!!

Ermida do Senhor dos Aflitos, terras de Jales, Trás-os-Montes e Alto Douro

Desenganem-se! A festa já lá vai faz tempo, a avaliar pelo estado dos detritos... Festa rija e de gente muito porca, a avaliar - desta vez - pela quantidade dos mesmos... Uma vergonheira a dois passos de uma Avinteequalquercoisa...

Duas conclusões legítimas: 1) a modernidade não se mede pelo nº das As que vamos tendo; 2) é legítima a aflição do santo e/ou dos fiéis e infiéis aflitos por quem é suposto ele zelar...

Página 102: Fernão não mente!

«Temo que os que quiserem medir o muito que há pelas terras que eles não viram, com o pouco que vêem nas terras em que se criaram, queiram pôr dúvida ou porventura negar todo o crédito àquelas coisas que se não conformam com o seu entendimento».

Palavras a tribuídas a Fernão Mendes Pinto, in Frases Que Fizeram a História de Portugal, de Ferreira Fernandes e João Ferreira.

Página 101: sobreVIVENTE

A vida não é um longo rio tranquilo...

Mas nas curvas inesperadas, nas agruras da escarpa, no silêncio ensurdecedor ou no canto que pacifica... vindas do fundo, da fraga ou do céu, brotam as forças e a alegria de continuar!

Página 100: Bombo, guitarra ou pandeireta?

A criança que fui receberia hoje, encantada, uma destas prendas coloridas!...

Página 99: Acercar

Cerca. Forma frágil, tosca, pueril. Sinal subtil, mas claro e sério do limite. Entre! Saia! Afaste ou pule! Mas saiba que o território que pisa não é terra de ninguém.

Página 98: Chez-nous...

Este nosso afanoso país em Agosto, tão cheio de gente e calor e compras e barulhos e festa e carros e filas pra pagar e foguetes e risos e jovens abonecados e palavras estrangeiras e cotovelos cruzando e pés achinelados… parece um apartamento pequeno, cheio de mobília e a abarrotar de família!!

Quantos centímetros de espaço individual, neste rectângulo, sem a diáspora nacional?!

(imagem googleada)