30.9.06
28.9.06
Página 108: «Counter Strike» e outros…

Normalmente avisam-nos de que aquilo a que vamos assistir pode ser eventualmente chocante para pessoas sensíveis. Desta vez, nada. O tema, aparentemente lúdico, também não deixava adivinhar o mundo aberrante que a reportagem desvendaria. Jogos electrónicos! E quem poderia imaginar uma alienação tão grande? Miúdos gastando horas, dias, meses de um tempo de vida privilegiado, escondidos na escuridão do quarto e na atmosfera irreal de jogos irresistivelmente jogados?! Amadores viciados! Equipas de profissionais! Campeonatos nacionais e do mundo! Pavilhões com centenas de computadores, quilómetros de cabos, milhentas cores cintilantes em ecrãs recortados no negro… e gente nova, com ar agressivo, adversários escudados atrás dos rectângulos onde tudo o que lhes interessa acontece!! Abismei! Eu sabia disto, mas não sabia de tanto disto...! E foi quase já sem surpresa que ouvi os casos extremos de mortes que já houve, como a da miúda chinesa que sucumbiu após três dias sem parar de jogar…
Passou na RTP1, depois do telejornal.
Passou na RTP1, depois do telejornal.
(imagem googleada)
20.9.06
13.9.06
Página 106: Imodestamente...
(...)
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.
(…)
... em sintonia com Fernando Pessoa
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.
(…)
... em sintonia com Fernando Pessoa
12.9.06
Página 105: A má memória...

Este 5º aniversário do 11 de Setembro foi tempo não só de lembrar, mas muito, também, de interrogar/especular sobre as causas dos acontecimentos, os seus contornos mais obscuros, as hipóteses arredadas, impensadas no rescaldo e no curto prazo, o não explicado, o eventualmente escondido…
Reportagens e filmes ajudam à efabulação, sobretudo dos mais novos, que descobrem um novo interesse nesta faceta misteriosa de um inverosímil que prontamente aceitam como real!
E da enormidade do número dos mortos os olhares desviam-se para o ouro desaparecido do Pentágono, para o estranho teor de certos telefonemas, para a ausência das caixas negras dos aviões, para uma hipotética implosão das torres, para um enredo cuidadosamente preparado, para motivos económicos camuflados de político-civilizacionais e religiosos.
A realidade é, por vezes, mais inverosímil que a ficção…
(imagem googleada)