P.418: Narcisa
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Emergem os traços do tempo, da sorte, das ilusões…
Emergem os traços do tempo, da sorte, das ilusões…
E é um coração, pulsando incerto, que vejo no meu rosto, em fugazes contemplações sem a magia do enamoramento.
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Post scriptum (des)construtivo
Parte-se da lenda e há de facto um eu que se contempla.
Desta vez a superfície foi o vidro e o que os olhos viram a máquina fixou.
Quem vê caras não vê corações, diz-se. Mas é o contrário disso que sinto quando olho, criticamente, o meu rosto. Ele reflecte muito do que sou e do que sinto, o que materializo na imagem do coração pulsante e incerto.
E não me enamoro de mim, como Narciso, preso na magia de um feitiço, por isso são fugazes as contemplações.
Desta vez a superfície foi o vidro e o que os olhos viram a máquina fixou.
Quem vê caras não vê corações, diz-se. Mas é o contrário disso que sinto quando olho, criticamente, o meu rosto. Ele reflecte muito do que sou e do que sinto, o que materializo na imagem do coração pulsante e incerto.
E não me enamoro de mim, como Narciso, preso na magia de um feitiço, por isso são fugazes as contemplações.
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