21.9.08

P.452: Livre arbítrio

Se mais razões não houvesse, a mera possibilidade de sujeição a uma disciplina de voto era, para mim, suficiente para não abraçar um partido, não me querer representante política de nada…

Trabalhadora por conta doutrem, tenho não raro que executar políticas em que não acredito, implementar procedimentos de cuja eficácia duvido, defender a bondade de princípios sobre os quais me subsistem reservas. E procuro fazê-lo com o afinco do advogado apostado em provar a inocência de um culpado ou a culpa do inocente. Cumpro.
Mas votar é bem outra coisa! Dizer que quero, não querendo, recusar contrariada, afirmar ou negar não tendo a opinião formada... estariam seguramente acima da minha vontade de pertença ao grupo!