P.339 Um sagrado profano
Não sei como dizer isto com uma verdade que não se perca numa aparência de exagero ou pieguice. Sagrado, no sentido de incondicional no amor, no apoio, na atenção, na dádiva que impõe, ou não, sacrificada dedicação: uns quantos da família e uns poucos que, não o sendo, se tornam.
De abstracção o sagrado tem, portanto, apenas esse elo invisível, indelével, que nos une a todos aqueles que cobrimos com o escudo da nossa protecção, apesar das diferenças que se agigantam, das incompreensões incontornáveis, quando existem…
Sagrados, também, momentos. De prazer, sublimes, divinos (sem blasfémia). De encontro com a Natureza, quando, por exemplo, nos sentimos envoltos em beleza e sentimos que há certezas, razões e harmonias em tudo o que vemos.
Coisas assim fazem a minha noção de sagrado. Nenhuma entidade “omnia”, na presença, no poder ou na sabedoria…
De abstracção o sagrado tem, portanto, apenas esse elo invisível, indelével, que nos une a todos aqueles que cobrimos com o escudo da nossa protecção, apesar das diferenças que se agigantam, das incompreensões incontornáveis, quando existem…
Sagrados, também, momentos. De prazer, sublimes, divinos (sem blasfémia). De encontro com a Natureza, quando, por exemplo, nos sentimos envoltos em beleza e sentimos que há certezas, razões e harmonias em tudo o que vemos.
Coisas assim fazem a minha noção de sagrado. Nenhuma entidade “omnia”, na presença, no poder ou na sabedoria…
2 Comments:
Uma tua harmonia coerente. Sagrada, sim!
Fabuloso este conjunto de palavras e imagem.
Enviar um comentário
<< Home