P.125: Flexigurança
Foi a estranheza com a audição do neologismo que captou a minha atenção. Vou ouvindo, cada vez mais alheia, devo confessá-lo, a rotina das notícias diárias. Mas as palavras ainda me motivam e esta fez comichão no tímpano, quanto mais não seja porque obrigou o jornalista a uma pronúncia silabada.
A ideia por trás da palavra, porém, pareceu-me bem menos sonante. Não é que não seja boa… lá no país onde foi inventada… Mas não teremos aprendido já suficientemente e à própria custa que os modelos importados nos saem caros e não nos ficam bem?! Entretanto, a propósito, lá se expuseram as perfeições da sociedade dinamarquesa ao nosso olhar invejoso de latinos com séculos de crise…
Creio que não sou uma céptica empedernida. Mas, sinceramente, custa-me acreditar nestas coisas como alicerces de construção de uma mudança. O governo equaciona; talvez venha a adoptar. E a mim continua a parecer-me um quadro que se pendura na parede arruinada que devia ser alicerçada e construída de raiz. Mas talvez me engane… E bom era!
A ideia por trás da palavra, porém, pareceu-me bem menos sonante. Não é que não seja boa… lá no país onde foi inventada… Mas não teremos aprendido já suficientemente e à própria custa que os modelos importados nos saem caros e não nos ficam bem?! Entretanto, a propósito, lá se expuseram as perfeições da sociedade dinamarquesa ao nosso olhar invejoso de latinos com séculos de crise…
Creio que não sou uma céptica empedernida. Mas, sinceramente, custa-me acreditar nestas coisas como alicerces de construção de uma mudança. O governo equaciona; talvez venha a adoptar. E a mim continua a parecer-me um quadro que se pendura na parede arruinada que devia ser alicerçada e construída de raiz. Mas talvez me engane… E bom era!
2 Comments:
A estranheza suscitada pela expressão levou-me a encetar uma curta pesquisa, pois desconhecia totalmente o termo... Encontrei uma definição que consiste numa associação entre a flexibilidade contratual e o aumento da segurança dos trabalhadores.
Não me assusta o neologismo... afinal a língua deve ser o reflexo das mudanças e se, para melhor comunicar, temos que inventar, então inventemos!
Este post serviu para aprender uma nova palavra e isso é sempre bom!
A ideia é boa. As empresas precisam de mais ou menos pessoas conforme o ciclo de negócio e se o quadro for rígido, não aproveitam oportunidades de crescimento e, na parte baixa do ciclo, têm, para "ajudar, que suportar pessoas para as quais não têm trabalho.
Uma planta pode florescer num ambiente e morrer noutro. A cópia sem entender e considerar as condições "ambientais", culturais e sociais, que permitiram o seu sucesso é errado.
Agora, também acho que com segurança total, sabendo que ganha sempre, quer trabalhando, quer não trabalhando, quer fazendo pouco, quer fazendo muito, quer fazendo bem, quer fazendo mal.... humanamente não funciona. Tem que haver sempre alguma insegurança e prémio/perda para haver produtividade.
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