15.11.07

P.368: CORRUPÇÃO


A propósito do recente filme português com este nome, fui parar a este “última hora” de há uma ano:

PGR: escutas telefónicas são essenciais para combater a corrupção. 25.10.06 Lusa
O procurador-geral da República considera "essencial" o uso de técnicas especiais de investigação no combate à corrupção, tais como as escutas telefónicas.
O procurador-geral português considerou que o recurso às técnicas especiais de investigação, como as escutas telefónicas, é "essencial, no âmbito do combate à corrupção, de modo a conferir acrescida eficácia à investigação de factos que, pela sua natureza, são geralmente de difícil detecção e comprovação".
"Apesar de ainda não ter procedido à ratificação formal da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção", afirmou Pinto Monteiro, "Portugal dispõe já de vários mecanismos legais susceptíveis de enquadrar o recurso a estas técnicas de investigação para efeitos de crime de corrupção".

Bom, e a quantas andamos, afinal? É que saber da corrupção, investigá-la da forma possível e não poder servir-se desse resultado como meio de prova, sempre me pareceu uma sarcástica concessão aos bandidos, espécie de tragicomédia de uma sociedade que, agarrada aos princípios, deixa gargalhar impunemente aqueles que precisamente os ignoram!
Mas os tipos continuam por aí...! Há assuntos relativamente aos quais ao enorme ruído se segue um silêncio gritante.

1 Comments:

Blogger PostScriptum said...

Ora, a ideia foi sempre servir os bandidos. Sem tragicomédia. A ser aplicada a lei, teríamos políticos no activo? Por mim, tenho sérias dúvidas.
Um abraço

novembro 15, 2007 6:09 da tarde  

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