P.357: CHE
Pouco me parece haver de mais irresistível no homem do que a associação da beleza à inteligência e à defesa de uma causa…
Acredito na força de acreditar mais do que no credo em si.
Que importância tem que o futuro de Che fosse uma provável decrepitude cega como a que ataca Fidel…?
Não chegou a embranquecer a sua barba. E da mesma forma que o seu corpo se esquivou ao tempo, os seus ideias fugiram à usura da aplicação, ao crivo da realidade vivida.
Pairaram no ar as suas ideias humanitárias, envolvidas no olhar quente e latino, acentuado pela boina intemporal do seu retrato…
Assim o vemos e assim queremos/cremos em Che, um mito de quarenta anos, hoje!
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3 Comments:
Deixo-te um post "irmão", que não há nada como estes pontos (estas pontes) de encontro entre uns e outros.
E um abraço, claro!
"Assim o vemos assim o queremos"
e
a 9 de Outubro de 1967, o homem que assassinou Ernesto Guevara criou, sem o saber, um mito. Em duas rajadas. A CIA arquitectou, Barrientos juntou o útil ao agradável e ordenou, Félix Rodriguez supervisionou e Mario Terán executou. Simples rápido e eficaz: a Revolução, de uma assentada, tinha perdido um combatente e ganho um mártir.
:-)
bjs
Che jamais seria uma cópia de Fidel. Provou-o ainda em vida.
Desapegado do poder, preferiu perseguir um sonho que lhe custou a vida. Quantos homens são generosos a esse ponto?
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