P.158: Milagres da Internet
Este é Saint Patern, um dos santos fundadores da Bretanha, e é um dos meus “troféus” cá de casa, leia-se bibelots trazidos de viagens.
Mas por muito milagreiro que tenha sido, e não sei se o era, não é deste santo que vos quero falar, antes de um outro, bem mais dos nossos tempos e de milagres comprovados: o santo Google! Os seus milagres são, principalmente, tirar dúvidas aos mais ou menos crentes e a sua acção tão eficaz que demora apenas alguns segundos entre o pedido e o milagre do esclarecimento!
Já não é de hoje a vontade de falar sobre esta questão da informação fácil. Excelente modernidade que nos abre a possibilidade de quase tudo saber, nos poupa tempo, nos mostra o mundo! Como professora do antes e da contemporaneidade da Internet, foi preciso mudar estratégias e ver o mérito deslocar-se da procura para a selecção, compreensão, assimilação.
Foi precisamente a nível profissional que comecei a perceber o paradoxo desta sociedade aparentemente hiperinformada. A enorme quantidade de informação e a extrema facilidade de lhe aceder não está a criar gente mais informada, pela simples razão de que cria preguiça. Falo em termos gerais, naturalmente, e de impressões minhas sobre tendências.
Para além desta vertente mais séria, há um aspecto engraçado, até um pouco burlesco, e que foi ventilado recentemente no blogue umaetrintaesete. Trata-se das pesquisas em motores de busca que vêm parar aos nossos blogues e que nós podemos “controlar” tendo um programa de registo de visitas, como é, no caso do Charlas, o sitemeter. Nem imaginam o que cá vem parar às vezes…! Para terem uma ideia de uma busca recente que me fez soltar uma gargalhada, tenham em conta uma palavra de português vernáculo que utilizei neste post… e depois imaginem o resto…
Mas por muito milagreiro que tenha sido, e não sei se o era, não é deste santo que vos quero falar, antes de um outro, bem mais dos nossos tempos e de milagres comprovados: o santo Google! Os seus milagres são, principalmente, tirar dúvidas aos mais ou menos crentes e a sua acção tão eficaz que demora apenas alguns segundos entre o pedido e o milagre do esclarecimento!
Já não é de hoje a vontade de falar sobre esta questão da informação fácil. Excelente modernidade que nos abre a possibilidade de quase tudo saber, nos poupa tempo, nos mostra o mundo! Como professora do antes e da contemporaneidade da Internet, foi preciso mudar estratégias e ver o mérito deslocar-se da procura para a selecção, compreensão, assimilação.
Foi precisamente a nível profissional que comecei a perceber o paradoxo desta sociedade aparentemente hiperinformada. A enorme quantidade de informação e a extrema facilidade de lhe aceder não está a criar gente mais informada, pela simples razão de que cria preguiça. Falo em termos gerais, naturalmente, e de impressões minhas sobre tendências.
Para além desta vertente mais séria, há um aspecto engraçado, até um pouco burlesco, e que foi ventilado recentemente no blogue umaetrintaesete. Trata-se das pesquisas em motores de busca que vêm parar aos nossos blogues e que nós podemos “controlar” tendo um programa de registo de visitas, como é, no caso do Charlas, o sitemeter. Nem imaginam o que cá vem parar às vezes…! Para terem uma ideia de uma busca recente que me fez soltar uma gargalhada, tenham em conta uma palavra de português vernáculo que utilizei neste post… e depois imaginem o resto…
Mas há também quem venha à procura de coisas sérias, escritores ou músicos a que fiz referência, terras, “charlas”, a arte do “googlegrama” sobre que falei em Janeiro de 2005… tudo coisas que eu trato com a superficialidade da conversa despretensiosa que pretendo travar neste espaço pessoal. Pergunto-me se as pessoas que buscam vão daqui satisfeitas com o que levam… E ponho-me a imaginar esses milhares de sítios onde, com toda a liberdade, podemos afirmar o que nos dá na real gana…
Já vai longa a charla! Digam agora vocês!
Já vai longa a charla! Digam agora vocês!
2 Comments:
As pesquisas googleanas mereceriam realmente um livro (blog?) à parte.
Desde o estudante preguiçoso e tecnologicamente pouco informado que pergunta: Onde é que posso encontrar um resumo do livro O Dialogo das Compensadas? Sem aspas, claro, e sem esquecer o ponto de interrogação!
Até ao talvez mais subtil: Receita para fazer pate de azeitonas do Douro.
Os blogs com o seu arquivo mensal, criam longas páginas de temas variados, com muitas palavras, que se tornam facilmente acessíveis a estas inquirições.
E foi assim mesmo que aqui vim parar! Peço desculpa pela "invasão"
Mas estava a ler os seus comentários que fez no blog da minha amiga e lá cliquei numa palavra que me abriu logo esta porta, ou seria janela?. Entrei, pois claro, se me abriram a porta não iria recusar a hospitalidadetão franca. Gostei do que li, enriquecemos sempre mais! Parabéns e prometo voltar.
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