Página 77: ESTRANHOS HÁBITOS - o anel retorcido...
Pronto, ok. Eu sei que este desafio já tem barbas, que há prazos razoáveis para anelar os elos à corrente.
Mas que queres? Distraí-me. Andei perdida em Carnavais que não ficarão para a história. E agora aqui estou, penitente e arrependida, a empenhar-me para que mais valha tarde que nunca. E olha que não é pequena tarefa, porque já de si o tema é paradoxal se pensarmos que o que é hábito não nos é estranho e que terei, portanto, que fazer o esforço de me olhar como a um outro para encontrar a bizarria…
Vejamos, pois…
Será, talvez, estranho… e, se não o for, é pelo menos hábito:
- Ter sempre comigo água e tranquilizantes (cuja acção calmante se exerce sem precisar de os ingerir!... é só um just in case... chegam a passar de prazo!…)
- Na mesa de todos os dias, o prato mais feio, a taça riscada, o copo defeituoso… por minha iniciativa, ficarem para mim.
- Contar alunos para adormecer :-).
- Nunca deitar tão cedo nem levantar tão cedo quanto queria.
- Ter ideias “geniais” no preciso momento em que vou dormir… e esquecê-las irremediavelmente após o sono.
- Comer e beber m..u..i..t..o..d..e..v..a..g..a..r.
- Fazer a cama com gestos rituais, esmero e precisões próprias… difíceis de acompanhar.
- Conduzir depressa em duas situações extremas: muito bem ou muito mal disposta!
- Ficar mal impressionada com um aperto de mão frouxo.
- Testar os homens à mesa… ;-)
- Esquecer reuniões.
- Perder guarda-chuvas…
Este foi o anel solto com que a corrente já não contava…
por isso, fiquemos por aqui!
Estou perdoada?
4 Comments:
"Ficar mal impressionada com um aperto de mão frouxo."... ora essa?! Porquê?
(nem sei porque pergunto, é uma daquelas coisas... que impressiona sempre pela negativa)
aperto de mão firme tem o cabrão do lambe botas do irmão do meu patrão, quando posso evito apertar-lhe a mão falsa e de voz fininha...
à mesa tb não testo nada, mas um cozinheiro leva-me na certa!
diferentes sim senhora! e perdida por perdida não te aneles por aí...
Definem-se (os homens) em mais coisas, quando dizem disparates, quando se sobrevalorizam... blá, blá, blá... por aí em diante. Isto digo eu que sou obrigado a almoçar e a jantar à pressa...
essa das mãos frouxas também é uma coisa que me aborrece num homem...
apesar de tudo ainda gostamos de homens com carácter, (nós as mulheres)
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