27.9.05

Página 12: Noite


Ciclicamente vens. Vejo-te chegar carregando de escuridão e de silêncio o meu vazio. Deixo-me envolver nos teus braços que ensinam o esquecimento e a morte, sem verdadeiramente deixarem esquecer, nem morrer. Dispo-me de todas as máscaras e entrego-me, sem esperança.

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